sábado, 27 de março de 2010
OXUMARÉ
Oxumarê
Simbolizado pela serpente. Sua tradução, quer dizer: arco íris, bem como uma versão, essencialmente masculino, e outra, como fêmea ou macho (Besèn e Frekuén). Besèn, a parte feminina de Oxumarè, que se transforma durante seis meses do ano (também evidenciado pela sua mudança de pele). Parente de Nanã e Obaluaiye, o que mostra sua relação com a terra e seus ancestrais.
É a mobilidade e a atividade. Uma de suas obrigações, em suas múltiplas funções, é a de dirigir o movimento, é o senhor de tudo que é alongado.
O cordão umbilical, que está sob o seu controle; é o símbolo da continuidade e permanência e, algumas vezes é representado por uma serpente que se enrosca e morde a própria cauda. Sua dupla natureza de macho e fêmea, é simbolizada pelas cores vermelha e azul que cercam o arco íris, ou, verde e amarelo dependendo da região.
Também representa a riqueza, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos yorubás. Seus iniciados usam brajás , longos colares de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de uma serpente, e trazer na mão um ebiri, espécie de vassoura feita com nervura das folhas de palmeira, ou Idan duas cobras em ferro forjado.
Durante suas danças, apontam alternadamente para o céu e para a terra. Através do arco íris, se torna o elemento de ligação entre o céu e a terra, fazendo a ponte aiyé-orún, transporta mensagens e oferendas.
No Dahomé, chama-se Dan, na nação Angola, como Angoro, sua saudação é Aroboboy.
Orixá cuja função principal é a de dirigir as forças que produzem movimento, ação e transformação.
Por ser bissexual, tem uma natureza dupla; é representado na mitologia daomeana por uma cobra e o arco-íris, que significam a renovação e a substituição.
Durante seis meses é masculino, representado pelo arco-íris e tem como incumbência levar as águas da cachoeira para o reino de Oxalá no Orum (céu).
Nos outros seis meses, Oxumarê assume a forma feminina, e nessa fase, seria uma cobra que vez ou outra se transforma em uma linda deusa chamada Bessém. A dualidade de Oxumarê faz com que ele carregue todos os opostos e antônimos básicos dentro de si: bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo.
Como uma cobra, morde a própria cauda formando o símbolo ocidental do Orobóros, gerando um movimento circular contínuo que representaria a rotação da Terra e próprio movimento incessante dos corpos celestes no espaço. Nas lendas, aparece sempre como filho de Nanã e Oxalá.
No Brasil, seus iniciados usam o brajá, um longo colar de búzios trabalhados de maneira a parecerem as escamas de uma serpente.
Durante sua dança, o iaô aponta os dedos para cima e para baixo, alternadamente indicando os poderes do céu e da terra. Em algumas regiões é cultuado como deus da riqueza, simbolizado por uma grande cunha entre seus apetrechos de culto.
Oxumarê está presente nas negociações, no pagamento das contas, no recebimento de um prêmio, na compra, nos negócios envolvendo gastos, lucros e despesas. Está presente nos bancos, nas financeiras, enfim, nos lugares em que se manuseia dinheiro.
Oxumarê era um babalaô que atendia o rei de Ifé. Porém não era um homem de fama, não tinha riquezas nem poder. Sentia-se humilhado, como humilhado vivera seu pai, conhecido pelo nome de Senhor-do-xale-colorido. Oxumarê estava triste e foi consultar um adivinho.
Ele ensinou-lhe um ritual para tornar-se rico e poderoso. Deveria oferecer uma faca de bronze e quatro pombos, bem como oferecer búzios em boa quantidade.
Oxumarê, obediente pôs-se a fazer a oferenda mas, nessa mesma hora o rei mandou chamá-lo. Oxumarê recusou-se a atender à ordem, dizendo que iria depois de terminada a cerimônia. O rei ficou enfurecido com a ousadia e deixou de pagar uma divida a Oxumarê.
Quando Oxumarê retornou à sua casa, recebeu um chamado de Olocum rainha de um país vizinho, que necessitava de sua sabedoria para a cura de seu filho. Ifá foi consultado por Oxumarê que fez as oferendas necessárias e curou o filho de Olocum.
Em gratidão ela ofereceu-lhe riquezas, cavalos, escravos e uma lindo pano azul. Retornando à casa com um inestimável tesouro, Oxumarê foi saudar o rei, que muito se admirou ao ver a opulência do Babalaô antes tão pobre. Quis saber sobre os presente recebidos.
Oxumarê contou da cura do filho de Olocum. O rei, que tinha uma rivalidade nata com quer que fosse, não queria ficar a baixo de Olocum. Então ofereceu a Oxumarê uma roupa vermelha muito preciosa e muitos e muitos outros presentes foi assim que Oxumarê tornou-se rico e respeitado.
Oxumarê e o Arco Íris
Cintilam acima do horizonte as sete cores do espectro solar: violeta, anil, azul, verde, amarelo, alaranjado, vermelho. É o arco-íris. O mesmo arco-da-velha nosso e dos portugueses, cujo nome vem da corcova das anciãs.
O arco-da-velha muda o sexo de quem passar por baixo e devora as crianças que se aproximarem muito do lugar onde ele principia.
O arco-íris é a coroa luminosa de uma das sete Iemanjás, a mais velha de todas. Serpente multicolorida, suga a água da terra para o céu, a fim de abastecer o palácio de Xangô, seu amo. Daí a cerimônia intitulada "matança de Oxunmaré", em que as filhas-de-santo vão encher suas quartinhas na fonte mais próxima do candomblé, trazendo festivamente água para Xangô. Um rito de purificação, como o da "Água de Oxalá".
Na Bahia, perto de Pirajá, existe um local conhecido como Milagre de São Bartolomeu, aonde a gente dos candomblés vai se banhar ritualmente, cada 24 de agosto. Na queda, as águas batem e se pulverizam, o arco-íris de Oxunmaré, que se incorpora imediatamente em suas filhas, assim que elas molham o corpo nas águas lustrais. Outro ritual de purificação.
O caracter sobrenatural do arco-íris não é exclusivo dos negros africanos e dos adeptos dos candomblés baianos.
Cessado o dilúvio, Jeová anunciou a Noé que o arco-íris estabelecia a aliança divina com o homem e todas as criaturas vivas (Gen. 9:12,13). Nas ilhas do Pacífico, o arco-íris é a cinta de um deus; no Oriente Próximo, o cinturão de Alá.
Também é tido como uma ponte: ponte dos deuses nórdicos, ponte das almas dos antigos escandinavos e dos índios do Novo Mundo, ponte de São Bernardo, ponte do Espírito Santo, ponte de seda dos franceses e "ponte feita de pérolas", do poeta Schiller.
Oxunmaré é um orixá andrógino, sendo sua bissexualidade representada pelas duas cores extremas do arco-íris: violeta (interna, feminina) e vermelha (externa, masculina). Seu assentamento, fora do recinto do candomblé, é feito em dois potes: um macho, com pequenos chifres (símbolos de poder) e outro fêmea. Também pode-se fazer sua morada em certas árvores, em cujas raízes são assentados seus símbolos.
Os filhos do Oxunmaré dançam com o índice apontado alternadamente para a terra e para o céu. Usam longos colares de búzios (cawries), enfiados de forma a que pareçam escamas de serpente. Ás vezes trazem na mão o obiri, vassoura feita com nervuras de folhas de palmeira. Comumente portam a serpente de ferro forjado.
Oxumarê é o Arco-Íris, sinal de bons tempos, de bonança. É o Orixá da riqueza, do dinheiro, chamado carinhosamente de “o banqueiro dos Orixás”. É a cobra sagrada Dan. Orixá da prosperidade, da fartura, do lucro. Oxumarê está presente praticamente em todos os momentos de nossa vida, pois tudo gira em torno do dinheiro.
Estória
Oxumarê está presente nas negociações, no pagamento das contas, no recebimento de um prêmio, na compra, nos negócios envolvendo gastos, lucros e despesas. Está presente nos bancos, nas financeiras, enfim, nos lugares onde se manuseia dinheiro.
É também o Orixá da prosperidade, da fartura, da abundância. É o Orixá que sabe fazer negócios. Quando se vai fechar um contrato, fazer uma compra, uma proposta, vender algo, invocamos Oxumarê para nos orientar.Oxumarê também é a beleza das cores. É o Arco-íris, que vai colorir o céu, anunciando coisas boas. É o fenômeno que vai gerar o colorido dos céus. É a beleza da cor, a hipnose da cobra, a felicidade do lucro.
Oxumarê é filho de Nanã , irmão gêmeo de Ewá e tendo como irmãos mais velhos Ossãe e Obaluaê. Oxumarê sempre foi frágil, franzino, mas dotado de grande inteligência e capacidade.
Suas cores: verde-rajado de preto ou amarelo-rajado de preto. Carrega na cabeça um capacete ornado com palha da costa e búzios ou uma rodilha em forma de cobra, no pescoço colares de miçangas e na mão uma ferramenta em forma de serpente.
As características dos Orixás e a personalidade humana
Orixá deus das chuvas e do arco-íris. As pessoas desse Orixá geralmente são pacientes e perseverantes. Não medem sacrifícios para ajudar aos necessitados e estão sempre dispostos a lutar para conseguir seus objetivos.
Orixá andrógino, cuja função principal é a de dirigir as forças que produzem
movimento, ação e transformação. Por ser bissexual, tem uma natureza dupla;
é representado na mitologia daomeana por uma cobra e o arco-íris, que
significam a renovação e a substituição.
Durante seis meses é masculino, representado pelo arco-íris e tem como
incumbência levar as águas da cachoeira para o reino de Oxalá no Orum (céu).
Nos outros seis meses, Oxumaré assume a forma feminina, e nessa fase, seria
uma cobra que vez ou outra se transforma em uma linda deusa chamada Bessém.
A dualidade de Oxumaré faz com que ele carregue todos os opostos e antônimos
básicos dentro de si: bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo.
Como uma cobra, morde a própria cauda formando o símbolo ocidental do
Orobóros, gerando um movimento circular contínuo que representaria a rotação
da Terra e próprio movimento incessante dos corpos celestes no espaço. Nas
lendas, aparece sempre como filho de Nanã e Oxalá.
ARCO-ÍRIS E SERPENTE:
"AQUELE QUE SE DESLOCA COM A CHUVA E RETÉM O FOGO NOS SEUS PUNHOS"
Orixá do movimento e da riqueza.
Oxunmaré (nagôs), Dã, Dambellah, Dambellah Aedo, Aido Awedo, Dambirá ou Cobra Sagrada (jejes), Angorô (angolas) Angoroméa (congos).
DIA
Terça-feira.
SINCRETISMO
São Bartolomeu, (festa dia: 24 de agosto).
INSÍGNIA
A serpente de ferro.
INDUMENTÁRIA
Saia armada, branca, com enfeites, uma larga faixa (ojá) de cor verde, atada nas costas. Coroa multicolorida. Pulseiras e braceletes de búzios.
CONTAS:
Amarelas e verdes; ou fio de contas multicoloridas passado em água de casca de banana-figo, usado no pescoço ou no pulso.
SACRIFÍCIOS
Patos.
COMIDAS
guguru e uma mistura, no azeite-de-dendê, de feijão, milho e camarões cozidos.
SAUDAÇÃO
AOBOBOÍ! (Edison Carneiro dá: ARROBOBÔ!); alguns dão também: ARÔ BOBOI !
CORES
Verde e amarelo, preto e amarelo, multicolor; verde-rajado de preto ou amarelo-rajado de preto. Carrega na cabeça um capacete ornado com palha da costa e búzios ou uma rodilha em forma de cobra, no pescoço colares de miçangas e na mão uma ferramenta em forma de serpente.
NATUREZA
Arco-íris, céu, Sol, Terra, chuva fina.
METAIS
Ouro, prata.
PEDRAS
Topázio, esmeralda, diamante.
PERFUMES
Ophium, Amazone, Polo e Calandre
COMO USAR
Alternados, às terças-feiras até as 18 horas.
FILHOS FAMOSOS
Bach, Van Gogh, Salomão, Cleópatra.
OFERENDA
Cobra" de batata-doce amassada e banana-figo, frita em azeite doce.
ELEMENTO
Terra.
PLANTAS
dracena (pau dágua ), batata doce, cana do brejo, parietária.
ANIMAIS
serpente.
COMIDA
batata doce, omolocum, bertalha com ovos; banana
BEBIDA
água
DOMÍNIO
fertilidade
O QUE FAZ
dá sorte, fartura e fertilidade. Protege a gravidez
QUEM É
o mensageiro dos Orixás para os mortais
CARACTERÍSTICAS
astucioso, adaptável, criativo, inquieto, mutável, tortuoso, inteligente,alegre, vingativo
QUIZÍLIA
sal, água salgada
ONDE RECEBE OFERENDAS
em poços ou fontes na mata
RISCOS DE SAÚDE
pressão baixa, vertigens, problemas de nervos. Problemas alérgicos e de pele.
PRESENTES PREDILETOS
flores multicores, velas, suas comidas e bebidas preferidas
OBSERVAÇÃO
Oxumaré costuma promover grandes reviravoltas na vida de seus filhos anualmente,muitas vezes na época de seu aniversário.Tanto pode ocorrer um problema de saúde como uma mudança de emprego, de casa, o afastamento de velhos amigos e chegada de novos etc.
OXUMARÉ
por Umbanda Esotérica:
(Data festiva : 08 de dezembro)
Comemora-se em 8 de dezembro pela grande afinidade com Mãe Oxum, existindo até um mito de ser o seu desdobramento. Mas é um orixá masculino representado pelo Arco-íris.
É o "santo" do sábado, do latão, do berilo e da tangerina. Mora nas cachoeiras e nas águas correntes, principalmente após aschuvas. Usa as cores do arco-íris. Não existem filhos desse orixá e não tem sincretismo.
Oxumaré
por PORTAL GURUWEB:
Filho de Oxalá e Nanã, ele é o arco-íris que liga o céu e a terra, a
serpente que fecunda o solo e gera riquezas. Feminino e masculino ao mesmo tempo, simboliza a interação das energias. Além disso, é senhor da dualidade, do movimento, do girar incessante da vida, da perpétua renovação.
Em forma de serpente, Oxumaré morde a própria cauda e assume uma forma circular que lhe permite manter em equilíbrio os corpos celestes. No sincretismo religioso, está associado a São Bartolomeu
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